O Caminho do Ouro
Experimente o cativante passeio do Caminho do Ouro pela floresta encantadora na encosta da montanha, logo depois da cidade. Acompanhado por um guia local, embarque em uma viagem no tempo ao longo da histórica na Trilha do Ouro. Essa estrada pavimentada, construída por indios e africanos escravizados entre os séculos XVI e XVII, serviu como rota vital para o transporte de ouro e pedras preciosas do interior brasileiro até os navios com destino à Inglaterra. Um dos lugares mais importantes da história do Brasil reservarDestaques da Estrada Real - Paraty
R$200 por pessoa
Duração: 6 hours | nível: fácil | Tempo de Caminhada: 1 – 2 horas
- Passeio por um trecho dos principais caminhos na história do Brasil.
- Possibilidade de avistamentos de fauna e grande diversidade de aves.
- Nade nas águas cristalinas das Cachoeiras.
- Beneficie-se da experiência de um Guia Turístico de Caminhada registrado pelo estado e altamente experiente, que enriquecerá sua jornada cativantes sobre a história, cultura e natureza locais importantes.
Breve História dos Caminhos do Ouro
Duas importantes estradas, construídas por índios e escravos durante o século XVI e XVII pelo Império Português para extração de ouro e pedras preciosas vindo de Ouro Preto, foram estabelecidas duas estradas oficiais para o controle do escoamento dos minerais e qualquer tipo de comércio entre os portos até as minas, ao todo as estradas tem mais de 1600 km de extensão.
Além de Paraty e Ouro Preto outras cidades surgiram como Mariana, Sabará, São João del Rei, Caeté, Pitangui, Serro Frio e São José del Rei. Esse novo recurso fez com que a vila do Rio de Janeiro tornasse de suma importância ao Império vindo a ser a nova capital do Império.
A Descobrimento das Minas de Ouro
Os portugueses já buscavam por ouro no novo continente há cerca de 200 anos. Acredita-se que mantiveram segredo de onde estaria o ouro que estava em uma região conhecida pelos indígenas por Sabará até meados de 1640, quando termina a União Ibérica. Em 1679, o Rei enviou várias expedições em busca do ouro. A primeira rota foi aberta por um grupo de Bandeirantes saindo da Capitania de São Paulo, por uma trilha indígena por Taubaté e (atual Dutra) adentrando pela Serra da Mantiqueira de Guaratinguetá e Lorena até chegar as Minas, embora a primeira descoberta oficial foi dada em 1690 por Rodrigo Arzão que adentrou o continente através do Espírito Santo, retornando com 10g de ouro, apesar que Borba Gato já teria chegado às minas muito antes e por volta de 1682 os paulistas tomam posse das minas.
Bandeirantes - Ilustrações de Johann Moritz Rugendas
O Caminho Velho
As viagens duravam em média 74 dias, com 38 paradas. Foi quando criaram uma nova vertente em Guaratinguetá subindo até Cunha e descendo a Serra até o mar em Paraty, e torna-se o primeiro caminho oficial. E quando de fato a vila desenvolve-se surgindo a cidade de Paraty, um entreposto comercial e portuário. O ouro então seguia de canoas até ilha do mantimento, depois de navio pela baía de Angra dos Reis até a casa de registro em Sepetiba, onde eram frequentemente atacados por piratas, até chegar no Rio de Janeiro. De lá seguia novamente de navio para o Banco da Inglaterra.
Em 1690 houve uma explosão e o êxodo da Europa para o Brasil e começa a Corrida do Ouro, fazendo com que a população da colônia ultrapassassem 2 milhões de pessoas em apenas cinquenta anos. Entre 1696- 1698 houve de uma grande fome e desabastecimento na região, onde trocavam ouro por comida.
Em 1698 O governador do RJ inicia o projeto de se construir um Novo Caminho mais rápido e evitar o extravio.
O governador Arthur de Sá e Menezes visita as Minas entre 1700-1702, estabelece um importo prévio de exploração. E retorna ao Rio de Janeiro com 600kg de ouro para si.
Em 1707 na guerra dos Emboabas (Paulistas x Portugueses) pelo controle das minas. Em 1700 Paraty também torna-se o principal porto de comércio de escravos e escoamento de ouro, escravos de engenho de açúcar não podiam ser transferidos para às Minas sem pagar impostos a Coroa, era permitido o transporte e venda de 200 escravos por ano em São Paulo, essa Lei muda em 1709 e mais de 100 mil escravos chegam ao brasil em para serem enviados ás Minas o que representava a maior parte populacional. O Brasil foi o país que mais recebeu escravos do mundo. Em 1710 os paulistas perdem a autonomia das minas.
Escravos minerando ouro - Ilustrações de Johann Moritz Rugendas
O Caminho Novo
O projeto do Novo Caminho que encurtava a viagem em apenas 25 dias partia da atual praça Mauá, adentrando a Baía de Guanabara de barco até o canal do rio Iguaçu, depois ao porto Pilar de Iguaçu atual município de Duque de Caxias até Xerém subindo a Serra ate Pati do Alferes, cruzando o rio Paraibuna até Vila Rica (Ouro Preto) onde também haviam vários ataques por índios além da dificuldade de subir a serra. Fazendo com que logo fosse alterado e construíram um atalho chamado Caminho dos Correias ao fundo da Baía de Guanabara até o Porto Estrela adentrando o rio Inhomirim e subia a Serra dos Órgãos foi quando de fato o novo caminho se solidificou e Paraty entrou em declínio econômico com a saída de milhares de pessoas da cidade para nova capital.
Somente no século XVIII as minas passaram para iniciativa privada dos Ingleses.
Em 1729 com a descoberta dos Diamantes na Baía, foi construída em 1740 uma extensão entre Ouro Preto.
Os (Des)Caminhos
Quando o caminho novo se solidificou, construíram casas de registros onde eram trechos de pedágios “O Quinto” “de todo o Ouro e produtos que passavam, fazendo com que outros caminhos não oficiais fossem utilizados principalmente por traficantes de escravos.
Porto Estrela - Ilustrações de Johann Moritz Rugendas
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Avisos Importantes
- Traga água e um lanche como; barras de cereais ou frutas.
- Protetor solar, óculos de sol, chapéu, repelente de insetos, roupas para caminhadas e natação, roupas de chuva e sapatos para caminhadas.
- Ocasionalmente, as frentes frias trazem temperaturas mais frias para a região. Quando uma frente passa por uma área, isso significa uma mudança no clima. Muitas frentes causam eventos climáticos, como chuva e tempestades.